Uma imprensa livre é difícil de se fazer. Para tanto têm-se que “engolir sapos e lagartos” em muitas das vezes.
O papel do jornalista é ser imparcial, dinâmico, correto numa linha de formação de opinião que direcione aos valores da sociedade, da família, da ética e do decoro.
Mudamos em muito a linha editorial do MPiauí, um sonho antigo nosso. Para transformá-lo em realidade precisávamos de tempo para quebrar paradigmas, superar obstáculos. O momento exato dessa mudança crucial veio exatamente no atual período – o de uma eleição municipal.
Essa linha editorial independente tem causado aborrecimentos aos que querem continuar com ouvidos tapados, olhos vendados. Água Branca não é mais uma cidadezinha do interior do Piauí; ela cresceu, se desenvolveu – graças à garra, dinamismo, suor e trabalho do seu povo e de alguns poucos empreendedores que aqui se instalaram e acreditaram no potencial geográfico da cidade como forma de ganhar dinheiro, vendo a olhos nus que mais outras 13 cidades dos arredores do nosso Município dependem diariamente de Água Branca em diversas áreas do conhecimento humano. A partir desse princípio, nos últimos quatro anos, demos um salto de qualidade que chamou atenção do Piauí; salto esse não visto pelos nossos índices sociais como motivado por benfeitorias do Poder Público Municipal, Estadual e Federal, mas da iniciativa privada.
Expondo assim, queremos chamar atenção para a necessidade da “independência” da imprensa aguabranquense que também é seguida pelo povo. Nossa população se qualificou mais, aumentou a quantidade de conterrâneos que buscaram cursos universitários, que procuraram se aperfeiçoar na área do conhecimento. Daí foi criada uma sociedade mais exigente… e nossos políticos não evoluíram como evoluiu a sociedade. Parados no tempo eles ainda acham que viver de benesses patrocinadas pelo erário público é a forma ideal, enquanto que os tempos são outros… Um menino de 16 anos, que já vota, também já tem ideologia própria.
Bater em jornalista, ameaçar de morte, ameaçar invadir o MPiauí e apagar seu banco de dados, é coisa de uma minoria inculta, despreparada, coronelista e que só enxerga os seus próprios interesses. Esse tipo de minoria deve ser banida da vida pública.
Recebemos um recado via e-mail, criado, acreditamos, somente para tal, e estamos acionando nossa assessoria técnica e jurídica para tomar as providências cabíveis e necessárias. Sem mais delongas, abaixo transcrevemos o e-mail recebido.