Movimentos populares protocolam pedido de impeachment de Dr. Pessoa na Câmara


Um grupo de representantes de movimentos populares protocolou na manhã desta quinta (04) um novo pedido de impeachment contra o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, e o vice-prefeito, Robert Rios. De acordo com a denúncia o gestor teria cometido diversos atos ilícitos junto a Fundação Municipal de Saúde como violações à licitação na compra de medicamentos, pagamento de R$ 82 milhões sem empenhos e remanejamento de recursos da saúde pra outras áreas. O documento pede o afastamento imediato cautelar do prefeito e do vice.

Este é o terceiro pedido de impeachment contra o prefeito Dr. Pessoa desde o início do seu mandato, o primeiro foi protocolado pelo Cidadania ainda no início de 2022. O segundo pedido de afastamento foi protocolado pelo Ministério Público. Ambos foram arquivados pelos vereadores.

Gabriel Costa, advogado responsável pela denúncia, explicou os elementos principais que levou ao pedido de impeachment.

“Esse pedido de impeachment é feito de um estudo acerca de mais de seis meses. Foi feito uma auditoria na Fundação Municipal de Saúde, pelo Tribunal de Contas do Piauí, onde se constatou diversas irregularidades em procedimentos licitatórios. Em decorrência deste caos que está na saúde de Teresina resolvemos protocolar, junto com a população de Teresina, esse pedido de impeachment tanto do prefeito como do vice”, afirmou.

Advogado durante entrevista na manhã de hoje - (Eliezer Rodrigues/ O DIA TV)Eliezer Rodrigues/ O DIA TV

Advogado durante entrevista na manhã de hoje

O advogado explicou também que o objetivo é afastar Dr. Pessoa imediatamente.

“É importante frisar que esse pedido é para afastamento imediato do Prefeito da Prefeitura de Teresina. Justamente pedimos também o afastamento do vice que a época era secretario de finanças e sabia como a situação estava dentro da secretaria, então ele era conivente com a situação. O ministério público pode futuramente vir responsabilizar o prefeito e o vice a ressarcir aos cofres públicos”, concluiu.

Fonte Portal O Dia