Após o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, começar a deportar imigrantes ilegais e criminosos de facções presos de volta aos seus países, para que a moda vai pegar.
Aqui no Piauí, na capital Teresina, a prefeitura já pensa em fazer algo parecido como os EUA. Só que os imigrantes e estrangeiros não serão deportados. Eles terão a opção de voltar para seus países com custeio de passagens através da prefeitura da capital. Se optarem em permanecer em Teresina, terão direito a moradia própria.
Sobre esse assunto, já estão acontecendo manifestações de secretarias dos direitos humanos e também da Câmara de Vereadores de Teresina. O coordenador de Direitos Humanos de Teresina, Miranda Neto, confirmou nesta segunda-feira (17) que irá recolher as crianças venezuelanas que estiverem pedindo esmolas nos sinais de trânsito em Teresina. A prefeitura estuda também a possibilidade de custear passagens para o imigrante retornar sua terra natal ou permanecer na capital piauiense com direito a moradia própria.
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Miranda Neto disse que o recolhimento de crianças e adolescentes venezuelanos está sendo discutido com o juizado, governo do estado e os coordenadores dos abrigos. Em Teresina vivem 276 venezuelanos da comunidade indígena Warao, distribuídos em cinco abrigos.
“A parte pedagógica já foi, agora vamos cumprir a parte institucional de recolher as crianças dos sinais de Teresina, não só venezuelanos. Já estourou todos os limites”, disse Miranda Neto.
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Projeto De Volta pra Casa
O vereador Pedro Alcântara (Progressistas), vice líder do prefeito na Câmara Municipal, informou que já acordou com Sílvio Mendes de apresentar um indicativo de projeto de lei – De volta para casa – de instituir a política de migração e imigração na capital.
“O imigrante que está em Teresina e quer voltar para o seu País, o município dará condições para ele retornar com dignidade. Não é aquela história do Trump que acorrenta, que coloca algema. O imigrante será chamado e terá uma conversa com a equipe da prefeitura”, disse Pedro Alcântara.
O vereador ressaltou que o projeto não é específico para os venezuelanos, mas para todo imigrante.
Veja o vídeo com a entrevista do vereador Pedro Alcântara: