A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) registrou, em um ano de funcionamento, 20.019 atendimentos a população em situação de rua de Teresina. O serviço foi inaugurado em agosto de 2021 e reuniu os três serviços voltados para este público: Centro Pop, Casa do Caminho e Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS).
Os dados do Centro de Valorização para População em Situação de Rua apontam que do total de atendimentos: 5.724 foram feitos pelo Centro Pop; 1.074 abordagens pelo SEAS; 12.555 encaminhamentos para o Restaurante Popular e 668 atendimentos pela Casa do Caminho.
De acordo com Allan Cavalcante, secretário da Semcaspi, a importância do Centro de Valorização é promover cidadania, dignidade e oferecer novas oportunidades de vida.
“O Centro de Valorização da População em Situação de Rua tem uma função importantíssima, monitorando e atendendo essa população vulnerável da nossa capital. Ele é o segundo do país e único do Nordeste! É tudo graças a gestão do Dr. Pessoa, teve como meta a criação deste centro e é pensada no povo, especialmente, naqueles que estão em situação de rua.”, pontuou.
Ariana Sousa, gerente do Centro de Valorização para População em Situação de Rua, a unidade oferece serviços que possibilitam a melhoria na qualidade de vida deste público.
“O nosso diferencial é oferecermos serviços que fazem parte das necessidades básicas e antes eles não tinha, como: banheiros para banhos; lavanderia, refeitório, sala multiuso e auditório. O Centro de Valorização para População em Situação de Rua não é apenas para atendimentos imediatos, mas oferecemos também a este público, momento de capacitação, oficinas, palestras e roda de conversa”, ressaltou.
A sede do Centro está localizada na Rua Clodoaldo Freitas, nº 1011, Centro/Norte, próximo ao Ginásio Dirceu Arcoverde, popularmente conhecido como Verdão.
ADESÃO NÃO COMPULSÓRIA
Allan Cavalcante, secretário da Semcaspi, explica que o serviço realizado no Centro de Valorização para População em Situação de Rua é oferecido a quem realmente quer deixar os espaços de rua e buscar novas oportunidades de vida.
“A assistência social não pode obrigar esta população a deixar os espaços de rua, no entanto, acompanhamos, informamos e encaminhamos aos serviços necessários. Os APS realizam o serviço de busca ativa diariamente na capital. Além das denúncias da população e a demanda espontânea. É um público que, muitas vezes, não tem interesse em viver de forma coletiva, porque já teve experiências conturbadas com a própria família. O nosso trabalho é sensibilizar a aderir ao serviço, sem forçar e obrigar”, esclareceu.