Time de Água Branca é o único do Brasil que entrou em campo sobre “tapete vermelho”

Pois é… em 2010 a Federação de Futebol do Piauí promovia o Campeonato Piauiense Sub-18 (hoje Sub-19) que daria ao campeão vaga na Copa São Paulo de Futebol Junior. O Barras Futebol Club atuava na competição com atletas de um Núcleo de Futebol de Base instalado na cidade de Água Branca. O Leão do Marathaoan era uma “verdadeira máquina de fazer gols”, comandado por Maicon, Taxinha, Kássio, Robesandro, Makay, Léo, Dodô, Samuel, Arlan Samer, Cassinho, Joanderson, Guilherme, Kennedy, Ruan, Wesley, Eliézer Junior, atletas de Água Branca, Valença do Piauí, Hugo Napoleão, Elesbão Veloso, Barras, Agricolândia e Barro Duro.

No time haviam ainda jogadores de Monselhor Gil, São Pedro do Piauí e Lagoinha do Piauí. O Barras era a sensação da competição o que empolgou a diretoria, que num jogo contra o Krac Esporte Clube, com vitória do Barras por 2 a 1, estendeu um “tapete vermelho” no Estádio Albertão, saindo do túnel até quase o meio do campo, por onde os jogadores entraram saudados por um show pirotécnico que durou 5 minutos. O feito do “tapete vermelho” está registrado na história como o único do futebol piauiense e não há conhecimento de que algo parecido já tenha acontecido no futebol brasileiro.

O Barras Futebol Club, então invicto e soberano, sucumbiu na semifinal ao perder para o Fluminense-PI após sucessivos “frangos” sofridos por seu goleiro, mas devido ao tapete vermelho usado no jogo contra o Krac, esse detalhe entrou para história do Estádio Albertão e do próprio futebol piauiense.

Á época o presidente do Barras Futebol Club era Paulo Afonso Silva e Robert Brown Carcará o diretor de futebol. O prefeito de Barras, Francisco das Chagas Rego Damasceno (o Manin Rego) era o presidente de honra do time. Eles estavam sempre por Água Branca e eram recebidos festivamente. Mas o trabalho da base na cidade de Água Branca era independente, dirigido por Reinaldo Barros Torres e Valmir Tavares de Sales. Ivaldo Rômulo Sousa e Paulo Nunes foram os treinadores nos três anos que o time esteve em atividade em Água Branca.

Em Água Branca, falar sobre o Barras Futebol Club dessa época, ainda mexe com a emoção de muita gente, pois o time alegrou a cidade e toda a região do Médio Parnaíba, não somente pelos bons jogadores e as vitórias, mas também pela forma farta como tinha de tudo que era necessário. Para uns, o trabalho com a base em Água Branca chamava mais atenção no quesito organização do que o do time profissional sediado na cidade de Barras.

O time do “Barras de Água Branca”, como era chamado, durou nos anos de 2009, 2010 e 2011. Não só disputava competições federadas, mas torneios em outras cidades piauienses como: Elesbão Veloso, Picos, Parnaíba, Barras, Capitão de Campos, Campo Maior, dentre outras.

Falando a reportagem do MPiauí o então treinador do Barras, Ivaldo Rômulo Sousa, disse: “Nunca mais Água Branca formará um time como aquele! Marcou o futebol do Médio Parnaíba. Tínhamos tudo que queríamos, o time ia jogar em Teresina e se hospedava em hotel de luxo, os atletas comiam em restaurantes de luxo, todos tinham toalhas de banho padronizadas, sabonetes, desodorantes, nos vestiários uma variedade de frutas, água mineral. Tempo que não volta mais”, finalizou com os olhos lacrimejando de emoção e saudade.

Abaixo, mais imagens dessa geração que marcou a base do futebol piauiense atuando pelo Barras Futebol Club e que “tanto tempo depois”… ainda é notícia!

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Esta foi a primeira foto tirada do time, ainda em formação na cidade de Água Branca