Wellington Dias assume Consórcio Nordeste implicado em escândalo de R$ 48,7 mi

A imprensa companheira noticia com muito estardalhaço: o governador Wellington Dias foi eleito presidente do Consórcio Nordeste. Do que se trata, afinal? É a junção dos nove estados do Nordeste para defesa de interesses políticos da esquerda.

A eleição do piauiense não quer dizer absolutamente nada. O presidente anterior era Rui Costa, governador da Bahia, que assumiu com a criação do movimento, em março do ano passado. Isso não fez nenhuma diferença para o Nordeste nem para a Bahia.

Para o Piauí, será a mesma coisa. O que existe são agravantes: depois de criado, o dissonante consórcio esteve implicado em alguns dos maiores escândalos da atualidade. Autorizados pelo Consórcio Nordeste, durante a Pandemia, os governadores compraram 300 respiradores, ao custo de R$ 48,7 milhões. Os equipamentos nunca foram entregues.

O MPF instaurou um inquérito para investigar a compra. Os 300 equipamentos foram adquiridos junto à empresária Cristiana Prestes, dona da Hempcare, que alegou ter procurado a Biogeoenergy para comprar os equipamentos depois que falharam os planos de adquiri-los de um fabricante chinês.

Quanto a Biogeoenergy, seu proprietário, Paulo de Tarso, declarou que não devolverá os valores recebidos. Alega que tratou com o governo da Bahia e não com o tal Consórcio. O caso passou para o para o Superior Tribunal de Justiça e a Polícia Federal.

Isso aconteceu depois que o Ministério Público Estadual abriu mão da apuração em favor do Ministério Público Federal e a juíza Virgínia Silveira, da 2ª Vara Criminal Especializada de Salvador, do Tribunal de Justiça da Bahia, alegou que havia uma autoridade com foro por prerrogativa de função investigada.

Toni Rodrigues