Bandido menor de idade natural de Agricolândia invade casa em Água Banca e esfaqueia criança

A violência está sem limites em todos os estados brasileiros. Os cidadãos não conseguem mais viver em paz nem dentro das suas próprias casas. Um exemplo dessa falta de segurança aconteceu nesta Sexta-feira, 11 de Maio de 2018, numa das ruas do centro de cidade de Água Branca-PI, 17 mil habitantes, distante 96 Km ao sul de Teresina, capital do Piauí.

O jovem talento do futebol piauiense Luis Antônio, 12 anos de idade, um dos destaques da Escolinha do Futuro, conceituada agremiação de futebol de Água Branca-PI, presidida por Josenildo Viana, tornou-se mais uma vitima da violência que reina no Brasil. Luis Antônio estava na sala da sua casa olhando seu telefone celular, quando um garoto de 14 anos, natural de Agricolândia-PI, invadiu a residência com uma faca em punho, agrediu a criança com uma facada no pescoço e tomou-lhe o telefone celular. Enquanto Luis Antônio caiu gritando por socorro, o marginal protegido pelo ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, saiu em uma motocicleta rua abaixo até cair com o veículo dentro do Açude Municipal. Perseguido por populares o bandido foi pego e entregue a polícia. Já na Delegacia de Polícia ele dissera aos policiais que: “Por ele seria morta toda a população de Água Branca”.

O marginal mirim já tem várias passagens pela polícia e há três meses saiu de um centro de internação para menores infratores sediado em Teresina-PI.

Luis Antônio é neto do conhecido Luisinho da Cepisa e filho de Kaerson, cidadãos muito queridos e respeitados da sociedade aguabranquense. Na tarde deste Domingo, 13 de Maio, Luis Antônio recebeu na casa dos seus pais a visitada do jornalista e escritor Reinaldo Barros Torres (foto), editor dos portais de notícia Tribuna do Nordeste e Mpiauí. O garoto passa bem, está com pontos cirúrgicos no pescoço e em casa, continua sob cuidados médicos, após ser levado para um hospital particular de Teresina-PI, onde foi submetido aos procedimentos cirúrgicos.

Falando a reportagem do Tribuna do Nordeste e Mpiauí, Luisinho da Cepisa, avô da vítima, disse: “Como todos os cidadãos brasileiros, pago impostos altíssimos e em dia. Não temos segurança, não temos saúde pública de qualidade, não temos educação pública de qualidade e ainda temos leis como o ECA que protege bandidos. Onde iremos parar?”, disse revoltado o avô de Luis Antônio, que é funcionário da Eletrobras Distribuição Piauí.