Água Branca: A literatura como ferramenta cultural

Natural de Água Branca, Piauí, o escritor Francisco Catarino tem além de vários livros publicados, outros que ainda estão por vim da sua mente brilhante, inteligente, que cria, constrói, conta causos e histórias – verdadeiras e fictícias – que terminam nas páginas das suas obras literárias. Ele também assina vários artigos e crônicas já publicados em meios como o Jornal O Globo, Diário do Povo, Revista de Repente, entre outros. Em Busca da Felicidade, Exemplo de Vida e Ypyaçanga estão entre as suas obras publicadas.

Na primeira obra, o escritor relata o tempo em que teve que deixar sua terra natal para estudar em Teresina, de onde seguiu para o Rio de Janeiro. Na capital carioca viveu 31 anos e participou de diversos movimentos estudantis, quando também foi perseguido por militares. A segunda obra também reúne as experiências de vida do autor e provoca uma reflexão sobre a desestruturação das famílias. Já em Ypyaçanga, ele foge um pouco dessa linha, quando passa a falar da Guerra, numa narrativa ficcional. O escritor esteve na sede do jornal Diário do Povo e em entrevista se queixou da falta de apoio dos meios de comunicação em relação à divulgação da literatura piauiense.

Francisco Catarino também fala das dificuldades na hora da impressão de um livro no Estado do Piauí. “O custo é muito alto e não há distribuidor como nos Estados do Sul” diz. Ele afirma que é dever do governo incentivar a cultura através da literatura. Na entrevista também comentou sobre o índice de leitor no Brasil, que é muito baixo. “Não chega a 4% da população que lê um livro por ano. E aqui no Piauí é bem mais grave, talvez o percentual de leitores não atinja 1%”, diz o escritor, e acrescenta: “O povo tem preguiça de ler e se não houver uma motivação através da comunicação de massa, principalmente através de determinações dos profes-sores, não vamos melhorar nossa cultura. Francisco Catarino também fala das dificuldades na hora da impressão de um livro no Estado do Piauí. “O custo é muito alto e não há distribuidor como nos estados do Sul”.