Marlúcia Gomes Evaristo AlmeidaA Promotora de Justiça Marlúcia Gomes Evaristo Almeida, que atua em defesa das pessoas com deficiência, participou de uma audiência sobre o Transporte Eficiente na sede da Procuradoria Regional do Trabalho. O serviço de transporte para cadeirantes está sob a responsabilidade da Superintendência Municipal de Trânsito e Trasportes (STRANS), que alega não possuir recursos suficientes para manter os veículos. O orçamento para o próximo ano é limitado. Para a representante do Ministério Público Estadual, o ideal seria que houvesse dois carros para cada zona de Teresina, mais apenas cinco deles estão atendendo à população de toda a cidade.
Dois veículos estão parados porque não tem condições de funcionamento. O limite de mensal de quilometragem dos demais é 8.000 km, mas cada um faz 6.000 km por mês. Segunda a empresa que presta o serviço, a STRANS paga R$ 2,50 por quilômetro rodado.
Como não há possibilidade de aquisição imediata de novos veículos, os participantes chegaram a um acordo: a quilometragem de cada carro deve ser ampliada, desde que a prefeitura conceda à STRANS a quantia necessária para cobrir a despesa. O Município de Teresina tem cinco dias para informar se será possível efetuar o repasse, que permitirá também a aquisição de pelo menos um veículo.
As reivindicações para melhoria do sistema do Transporte Eficiente serão discutidas com a comissão de transição para a nova gestão do município, em audiência realizada no dia 13 de novembro (próxima terça-feira), às 16h. Várias instituições serão convidadas: Associação dos Cadeirantes (ASCAMTE), Movimento Nacional dos Direitos Humanos, Câmara Municipal de Teresina, Procuradoria-Geral do Município e Ministério Público Estadual, dentre outras.