FMS estimula a comunicação efetiva com implementação de segunda meta de segurança do paciente

 

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) está iniciando nos hospitais de Teresina o protocolo de comunicação efetiva nos hospitais, que é a segunda meta internacional de segurança do paciente. Na manhã de hoje (05), foram reunidos gestores hospitalares e membros dos núcleos de segurança do paciente dos serviços de saúde para discutir a implementação do protocolo de comunicação efetiva do padrão da FMS.

Todas as unidades hospitalares já possuíam protocolo que trata da comunicação efetiva entre os profissionais de saúde mas agora será um padrão para a rede hospitalar, considerando que todos os serviços trabalham de maneira interligada. Este protocolo é monitorado pelo Núcleo de Segurança do Paciente dentro do serviço, com o apoio da alta liderança.

“Iniciamos o processo pelo Hospital Oséas Sampaio, que está em processo de reorganização interna para efetivar o protocolo, e hoje (05) nos reunimos com representantes dos hospitais da Criança, Mariano Castelo Branco e Primavera, que estão iniciando suas atividades internas para implementar o novo fluxo. Em breve vamos nos reunir com outros serviços até atingirmos toda a rede”, comenta Jaianna Farias, responsável pela Segurança do Paciente da FMS. “É um desafio para os gestores, pois requer fluxos bem definidos, uma cultura de segurança positiva dos profissionais de saúde, bem como da participação dos pacientes no processo de cuidar”, diz.

Jaianna Farias explica que o protocolo determina, inclusive, a comunicação rápida e precisa dos resultados considerados críticos/graves de exames, em tempo hábil de se realizar o manejo preciso para salvar a vida de pacientes que necessitam de uma intervenção urgente. “Por isso, contamos também com a presença da diretora geral do laboratório Raul Bacellar e da Área Técnica de Segurança do Paciente da FMS, para estabelecer o diálogo”, afirma.

A Organização Mundial de Saúde estabeleceu seis metas internacionais de Segurança do Paciente. Meta 1: Identificar corretamente o paciente. Meta 2: Melhorar a comunicação. Meta 3: Melhorar a Segurança do Paciente na prescrição, no uso e na administração de medicamentos. Meta 4: Cirurgia Segura. Meta 5: Higienizar as mãos para evitar infecções. Meta 6: Reduzir o risco de quedas e lesões por pressão. “Estamos convictos que com a implementação do protocolo da segunda etapa estamos dando um passo importante na saúde municipal”, finaliza Jaianna Farias.