A Escola Municipal Mocambinho, localizada na zona Norte de Teresina, produziu o caderno ‘Atividades Adaptadas para Alunos com Necessidades Especiais’, por meio da atuação das professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE) Janete Pessoa e Lourdes Mourão. O material é individualizado, de modo que cada estudante da instituição que seja uma Pessoa Com Deficiência (PCD) recebe um caderno com seu nome e atividade adaptadas para sua necessidade especial.
A professora Janete afirma que a proposta do caderno especializado se deu a partir da ausência dos estudantes PCDs em sala de aula, o que segundo ela ocorre devido às dificuldades de manter a concentração ou de compreender o conteúdo didático.
“Os objetivos principais são promover a permanência desses estudantes na sala de aula e o envolvimento do professor na educação Inclusiva. Com esse material em mãos, o educador vai saber quais as dificuldades do aluno e quais suas possibilidades. O material contém uma breve avaliação inicial e final do quadro do estudante, contém um resumo sobre a deficiência do aluno, possui sugestões de como o professor deve trabalhar com aquele aluno”, acrescenta.
Segundo Jéssica Caldas, atuante pelo Apoio Pedagógico da escola, o material será de importante função no acompanhamento pedagógico dos alunos por parte dos professores, visto que será possível traçar estratégias de aprendizado específicas para cada aluno de acordo com suas necessidades, bem como avaliar suas dificuldades e necessidades.
“Por exemplo, tem o caderno do aluno que precisa de reforço em alfabetização, tem o caderno daquele que tem TDAH, que é menos colorido porque o portador se distrai mais facilmente, tem o caderno com letras maiores para aquele estudante que possua baixa visão”, enfatiza a pedagoga.
A professora Janete conclui dizendo que o material é um caderno aberto à contribuição, na medida que os professores possam dar sugestões acerca do material, levantar questionamentos e sugerir atividades necessárias para os estudantes com necessidades especiais.
“Aqui na escola há um histórico de respeito com alunos PCDs, são bem tratados desde a portaria, bem relacionados com os colegas não portadores de deficiências, os quais inclusive ajudam os que têm necessidades especiais em suas atividades. O material vai agregar a esse relacionamento, porque o estudante especial vai ficar mais tempo na sala de aula, vai conviver mais com os colegas e vai aprender mais”, conclui.
