Avenida Avenida Marechael Castelo Branco deve mudar para Firmino Filho por causa da didatura de 64

O vereador de Teresina, João Pereira(PT-PI), está com um projeto na agulha para mudar o nome da Avenida Marechal Castelo Branco para Firmino Filho, que foi prefeito por quatro mandatos na capital Teresina.

A defesa do vereador para a mudança do nome da avenida, segundo ele, é por causa da história vivida pelo  marechal Castelo Branco, que foi golpista e ditador. e teria influenciado diretamente no golpe que destituiu o então presidente da república, João Goulart.

A nossa reportagem perguntou ao vereador sobre a mudança de nomes. Ele defendeu que os legislativo e judiciário funcionam na avenida Marehael Castelo Branco e não ficava bem ter o nome da avenida que passa na frente da Câmara de Vereadores e Assembleia Legislativa do Piauí, além do prédio do Tribunal de Justiça que ainda funciona nas cercanias da avenida.

Perguntamos ao vereador se ele sabia quantos anos tinha Avenida Marechal Castelo Branco naquela via. Ele não soube responder. Resolvemos dar uma ajuda ao vereador. A Avenida Marechael Castelo Branco completou 45 anos em janeiro deste ano de 2025. E já tem uma história em Teresina e no Piauí.

Veja o vídeo com o vereador João Pereira fazendo a defesa da troca de nomes da Avenida Marechal Castelo para Fimino Filho:

Resumo sobre Castelo Branco

Castelo Branco

O governo de Castelo Branco durou de 15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967. Deram um golpe no então presidente João Goulart. onde ele permaneceu no poder. Castelo Branco foi um general e grande apoiador do exército e da ditadura militar, foi o primeiro presidente eleito – mesmo que indiretamente – nos anos da ditadura no Brasil.

O seu mandato ficou conhecido pelas instaurações dos Atos institucionais (AI), como o AI-1, que concedia poderes extraordinários aos governantes; o AI-2, que possibilitou a extinção dos treze partidos então criados no país, estabelecendo e fixando apenas dois, além de tornar indiretas as eleições para presidente e vice; e o AI-3, que tornou também indiretas as eleições para chefes dos estados, como governadores e vices, além de possibilitar que o estado de sítio fosse instaurado sem a aprovação do congresso.

Vendo por esse lado, o congresso não foi destituido no perído da didatura por Castelo Branco. O Livro A Dança dos Generais conta essa história. Foi escrito por Carlos Castelo Branco, o Castelinho.

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