O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Baretta, informou que o jovem morto durante uma festa clandestina na Ibiza Pub House, localizada na Avenida João XXIII, em Teresina, na madrugada desta sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2021, possuía um histórico criminoso. Jonas de Sena Oliveira,30 anos, já respondia processos por assalto a banco e por um homicídio.
A Polícia acredita que o crime havia sido planejado com antecedência e que pessoas que participavam da festa estariam observando os passos da vítima.
“Lá foram arrecados projéteis de diferentes calibres, inclusive de fuzil 556, e também foram entrevistadas pessoas que dão conta que dois indivíduos estavam lá dentro, seguindo os passos do Jonas. Acredito que já estavam seguindo ele aguardando o momento para executá-lo. O Jonas tem um perfil criminoso. Ele é assaltante de banco, também foi indiciado por nós por crime de homicídio há uns anos atrás. Tinha um histórico, mas isso não justifica a morte dele. Vamos investigar para chegar aos autores desse crime”, destacou o delegado.
Além de Jonas de Sena, pelo menos outras três pessoas acabaram baleadas durante o episódio na festa que acontecia em um pub localizado na BR 343, no Bairro Uruguai, zona leste da capital.
A Polícia já iniciou a coleta de informações junto a testemunhas para esclarecer a motivação e a autoria do crime. “A linha de investigação está sendo definida. Temos bastante informação e temos o perfil da vítima, que é um dos elementos necessários para a investigação criminal de um homicídio. Partindo disso, o delegado responsável pela investigação tem todo um lastro probatório para desenvolver” explicou o coordenador do DHPP.
Organizadores de festa serão indiciados
O coordenador do DHPP também informou que os organizadores responsáveis pela festa clandestina onde ocorreu o crime devem ser indiciados.
“É lamentável. Em plena pandemia, pessoas de forma irresponsável, ficam fazendo aglomeração e promovendo festa. Como é que a polícia vai evitar um crime desse? Não justifica ninguém querer dançar, se divertir em plena pandemia. Vão ser indiciados. Temos um decreto do senhor governador, temos uma pandemia que assola o mundo. Um fato desse é lamentável, porque poderia ter sido evitado um crime”, desabafou o delegado Baretta.
(*) Natanael Souza, Cidade Verde