Gestores debatem enfrentamento à violência nos espaços institucionais em mesa-redonda

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A primeira atividade formativa do Programa Estadual Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade foi realizada nesta sexta-feira (7). Trata-se da mesa-redonda “Enfrentamento a violência institucional”, com as convidadas Joseane Borges, que é diretora de Promoção da Cidadania LGBTQIANP+ da Sasc, e Thátila Porto, que é assessora da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (FETAG-PI). Participaram da discussão servidoras do Governo do Estado.

Dentre os temas tratados pelas convidadas estão dados sobre a violência cometida contra LGBTQIAPN+; políticas que podem ser acessadas por essa comunidade, bem como os canais de denúncia disponíveis; as principais formas de assédio ocorridas nos espaços de trabalho; os prejuízos que isso traz para a saúde dos funcionários, para a organização e para a economia como um todo.

A secretária das Mulheres, Zenaide Lustosa, pontuou as dificuldades existentes no enfrentamento ao assédio. “É uma prática sutil, que muitas vezes, ocorre a portas fechadas, sem testemunhas. E sempre temos que considerar que, às vezes, o assédio advém do superior imediato da vítima, que teme perder o emprego ou sofrer represálias”, disse a gestora.

Thátila Porto enfatizou a importância de realizar o debate, tanto porque é um tema silenciado como para orientar as pessoas do que são práticas de assédio. “Muitas vezes, a pessoa passa por uma situação de assédio e ela não percebe que aquilo se configura assédio, justamente pelo desconhecimento”, disse a Thátila.

Joseane Borges destacou algumas das políticas públicas que garantem o respeito ao nome social de pessoas trans nas esferas da vida social, dentre elas, os ambientes de trabalho. “Infelizmente, antes desses mecanismos legais, tivemos casos de pessoas que perderam a aposentadoria por causa de inconsistências nos documentos de identificação. Hoje, pessoas trans mudam apenas o nome e mantêm o mesmo CPF, NIS e demais documentos”, disse.

Até o momento, 14 órgãos do governo aderiram ao programa, que tem o objetivo de promover a equidade de gênero, raça e equidade nos espaços organizacionais institucionais.



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