Maria da Penha dos Santos é a a mulher que foi presa por engano no dia 21 novembro durante a aplicação da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Unidade Escolar Professora Maria de Lourdes Rebelo, Zona Leste de Teresina.
Um mandado de prisão foi expedido com um nome igual ao dela, onde a verdadeira acusada é considerada foragida do estado do Ceará por denunciação caluniosa.
A mulher foi encaminhada para a Central de Flagrantes, onde ficou presa até o dia seguinte, até a realização da audiência de custódia.
Na frente do juiz, foi constatado que a mulher tinha o mesmo nome de uma foragida do Ceará, inclusive o nome da mãe era o mesmo, mas as outras informações não bateram.
Em entrevista à TV Clube, Maria da Penha comenta os momentos após ter sido presa injustamente.
“Eu tentei falar, tentei me expressar, tentei me explicar, disse que não era eu, que o mandado não era contra mim, que eu nunca cometi um crime, de nenhuma natureza, de nenhuma gravidade, que me fizesse ser retirada da frente do meu marido e da minha filha, que eles ficaram dentro da sala sem saber o que tinha acontecido”, afirmou.
A filha e o marido de Maria da Penha faziam a prova na mesma sala que ela e tiveram dificuldades em realizar a prova do Enem e sem poderem sair.
O caso é apurado, pois o nome consta no banco nacional de foragidos e o CPF seria igual ao cadastrado no Enem, mas informações como nome do pai e local de nascimento eram diferentes.