Um estudo da Brain, empresa de pesquisa e consultoria em negócios, em parceria com o Sinduscon Teresina-Piauí e o Sebrae, revelou dados sobre o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do mercado imobiliário de Teresina e sua Região Metropolitana no 4º trimestre de 2024. O levantamento mostra que o período registrou a comercialização de 839 unidades, distribuídas entre empreendimentos verticais (481 unidades), horizontais (357 unidades) e uma unidade comercial.
Em termos de novos empreendimentos, foram lançados um residencial vertical e três horizontais, reforçando o crescimento do setor na região. Os dados de dezembro de 2024 indicam que, nos empreendimentos com vendas primárias ativas, havia um total de 12.176 unidades residenciais verticais lançadas, das quais 1.863 permaneciam disponíveis, representando 15,3% da oferta inicial. O estudo apontou que o segmento de médio padrão apresentou a maior taxa de disponibilidade, com 38,1% das unidades ainda não comercializadas. Já o padrão alto registrou a menor taxa de estoque, com apenas 5,1% das unidades ainda disponíveis.
Segundo o gestor regional da Brain Claubert Barreto, o ano de 2024 teve aumento significativo comparando com os dois anos anteriores. “Teresina cresceu até mais do que o mercado nacional. Em números, o mercado nacional cresceu algo em torno de 20% e Teresina cresceu os fantásticos 39%. É uma notícia fantástica, mas dobra o desafio de 2025”, comentou.
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON TERESINA-PIAUÍ), Guilherme Fortes, os dados da pesquisa reforçam a resiliência e o dinamismo do mercado imobiliário em Teresina. “O Sinduscon Teresina-Piauí vê esses números como um indicativo positivo para 2025, sinalizando oportunidades para novos empreendimentos e reforçando a importância de políticas públicas que incentivem o setor da construção civil, fundamental para o desenvolvimento econômico e a geração de empregos no estado”, destacou.
A pesquisa também detalhou a oferta residencial final de dezembro de 2024 com base na tipologia dos imóveis. Entre as unidades ainda disponíveis, 47,8% (890 unidades) possuíam três quartos, enquanto 40,9% (762 unidades) eram de dois quartos, demonstrando a forte presença dessas configurações no mercado imobiliário local.
Os dados reforçam a dinâmica do setor e indicam tendências para o mercado imobiliário da capital piauiense, que segue com demanda consistente, especialmente em empreendimentos verticais e unidades de médio e alto padrão.