Prefeitura de Teresina rebate descarte irregular de lixo com plantio de árvores e flores

Um dos pontos onde já foi realizada a revitalização fica ao lado da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Monte Castelo. “Estamos fazendo nesses locais verdadeiros ambientes de jardinagem para que as pessoas passem a ter mais zelo e consciência e para que saibam como manter esses pontos limpos”, frisa Islanilton.

O coordenador de Limpeza Pública da SEMDUH, Fabrício Amaral, afirma que essas ações serão implementadas em toda a cidade, reforçando as ações de conscientização que já estão sendo realizadas.

“Temos um intenso trabalho de conscientização sendo realizado, semanalmente, de porta em porta em vários pontos da cidade. Escolhemos locais onde há o frequente descarte irregular de lixo, fazemos a limpeza e conversamos com os moradores próximos por alguns dias. Também entregamos panfletos informativos, colocamos placas e aumentamos o monitoramento. Agora vamos plantar árvores, tudo para combater essa prática de jogar lixo em local proibido”, pontua o coordenador.

Fabrício enfatiza que essa ação, além de reduzir a disposição irregular de lixo e, consequentemente o gasto da Prefeitura, melhora o aspecto visual da cidade e gera mais conforto à população, uma vez que a vegetação torna a temperatura mais amena e dá sombra e frutos.

“Essa é uma ideia brilhante, que vamos ampliar para toda Teresina. Já temos tido resultados animadores em algumas ações de conscientização, como a do bairro Beira Rio, na zona sudeste. Mas, em alguns pontos, como no Mocambinho, mesmo com toda a conscientização que fizemos, a população continua jogando lixo. Estamos confiantes que esse tipo de atitude, de plantar árvores, vai solucionar pontos como esses”, finaliza o gestor.

Por mês, a Prefeitura de Teresina gasta mais de R$ 400 mil com o recolhimento de lixo jogado em local proibido. São 8,5 mil toneladas de lixo recolhidas mensalmente de ruas, praças e terrenos baldios.

“Isso é lamentável. Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para mudar essa situação. Em um momento tão crítico da nossa economia, esses recursos poderiam ser melhor investido em outras áreas, como saúde e educação, se a população tivesse mais consciência”, comenta o secretário da SEMDUH, Edmilson Ferreira.

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