A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), por meio da Divisão de Gestão de Pessoas (DGP), realizou nesta segunda-feira (18), a entrega de crachás para servidores efetivos. O primeiro lote contempla todos os técnicos de CRAS e CREAS, que trabalham diretamente com o público e servidores efetivos da sede.
Até o final deste ano, todos os servidores comissionados da Semcaspi deverão receber crachás de identificação.
De acordo com Allan Cavalcante, secretário da Semcaspi, a entrega dos crachás para os servidores é um direito fundamental para o atendimento aos usuários nas unidades.
“Parece algo simples, mas é de extrema importância, que por incrível que pareça, tínhamos uma situação de defasagem com relação a essa questão. É importante que nós, enquanto gestão e servidores, passamos a nos identificar por meio do crachá, dando direito à pessoa que está sendo atendida, de saber com quem está conversando, qual a nossa função”, garante.
Gisele Gomes, chefe da Divisão de Gestão de Pessoas da Semcaspi, conta que a identificação dos funcionários é importante por promover a segurança dos servidores e ofertar o direito dos usuários de saberem por quem estão sendo atendidos.
“A entrega dos crachás funcionais aos servidores é uma conquista e é um ato elementar dentro da administração pública, por dois motivos: O primeiro é que todo usuário da Política Nacional de Assistência Social tem o direito de saber quem está lhe atendendo e têm o direito de saber quem é esse servidor que entra na sua casa para fazer uma visita domiciliar, quem é esse técnico que atende no CRAS, no CREAS e qualquer das nossas unidades; segundo, é uma questão de segurança dos nossos servidores estar, corretamente, identificados não só nas visitas domiciliares, mas no atendimento ao público e na movimentação dentro das dependências da secretaria”, fala.
CONTRA RISCO DE GOLPES
Dannylo Cavalcante, coordenador de gestão do trabalho da Semcaspi, afirma que há denúncias de pessoas se passando por servidores da Prefeitura de Teresina, que adentram residências e aplicam golpes. Com a iniciativa, famílias só deverão abrir as portas para servidores devidamente identificados.
“É fundamental o servidor e a servidora ter o crachá como o primeiro direito do usuário, saber quem está atendendo, qual a função de quem está atendendo. Nessa perspectiva do direito à informação, é fundamental a população ter esse acesso. Um outro ponto também é para a questão mesmo de valorizar o servidor e a servidora. A falta do crachá pode gerar até mesmo a questão do risco de golpes mais a nível de território”, ressalta.