Teresina passa a seguir novo esquema de vacinação contra a poliomielite

A partir deste mês, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) passa a seguir o novo esquema vacinal da vacina contra a poliomielite, conforme orientação do Ministério da Saúde. Agora, o esquema passa a ser composto por 4 doses injetáveis, administradas aos dois, quatro, seis e 15 meses de idade.

Anteriormente, o esquema era composto por cinco doses, sendo três da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável, e duas da Vacina oral poliomielite – a popular “gotinha”. “As duas doses de reforço, que eram administradas com a vacina ‘gotinha’, agora foram substituídas por uma dose na apresentação injetável”, explica Emanuelle Dias, coordenadora de vacinação da FMS.

Ela reforça que o esquema inicial, de três doses injetáveis aos dois, quatro e seis meses de vida, segue inalterado. “A única mudança é que foram tiradas as duas doses de reforço e substituída por uma única dose aos 15 meses também com VIP”, esclarece. A justificativa para a mudança é o acompanhamento da tendência mundial, que segue as evidências científicas mais recentes sobre o imunizante.

Por isso, a FMS orienta que as crianças que estão na faixa etária de menores de 5 anos devem comparecer à UBS mais próxima de sua residência para verificar sua situação vacinal. “O profissional de saúde vai verificar se o esquema já está completo ou se há necessidade de receber mais uma dose contra a poliomielite”, diz Emanuelle Dias, que lembra que no momento da vacinação é necessário apresentar o CPF ou cartão do SUS da criança, bem como sua caderneta de vacinação.

A poliomielite é uma doença que pode causar a chamada paralisia infantil, e está eliminada do Brasil desde 1994; porém, o vírus segue circulando em outros países e pode ser reintroduzido em território nacional. A principal forma de prevenção é a vacinação, que é gratuita, eficaz e segura. Por isso, é essencial que as taxas de coberturas sigam altas. “Em Teresina, chegamos a uma taxa de vacinação de 82,19% em 2023, e até o momento estamos com 86,66% em 2024, que são índices considerados bons. Por isso, pedimos aos pais que estejam atentos à caderneta de seus filhos, pois isso garante a saúde não só deles como de toda a população”, alerta Emanuelle Dias.