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A influenciadora Virgínia Fonseca revelou neste domingo (16) que desistiu de uma viagem de 20 dias à China após descobrir que o país proíbe o uso do Instagram.
A declaração foi feita durante uma transmissão de 12 horas para divulgar uma base da sua marca de cosméticos WePink. A viagem ao país asiático também estava relacionada à divulgação do produto.
“Quando me disseram que lá não pode Instagram, cancelei na hora. Não tenho como ficar sem rede social”, disse a empresária neste domingo (16).
A influenciadora é conhecida por dividir seu dia a dia com os mais de 43 milhões de seguidores no Instagram.
Controle de redes sociais na China
Além do Instagram, o governo chinês também proíbe o uso do Facebook, YouTube e Twitter. As plataformas só podem ser acessadas por meio de uma VPN (Rede Privada Virtual).
A China tem uma das políticas de controle de redes sociais mais rigorosas do mundo. Além de proibição de diversas plataformas – inclusive as desenvolvidas no próprio país, como o TikTok – o governo também impõe censura a vários assuntos.
Durante a pandemia, foi divulgado que as autoridades iriam punir usuários que publicassem conteúdos contra a política Covid Zero no país.
A plataforma Weibo, uma versão fortemente censurada do Twitter, já teve diversas contas bloqueadas e excluídas por tratarem de assuntos proibidos pelo governo. A plataforma já foi alvo de ações que somam milhões de dólares por não reprimir os conteúdos divulgados pelos usuários.
Sites também não ficam de fora do radar das autoridades chinesas, já que a página de uma loja de comércio eletrônico foi retirado do ar após fazer uma publicação sobre o Massacre da Paz Celestial, também no Weibo.
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