Água Branca – PI, distante 96 km ao sul da capital Teresina – PI, é pioneiro na divulgação mensal dos dados estatísticos por área municipal e unidade policial. Os índices também são divulgados trimestralmente. Conteúdo ajuda a monitorar a evolução das tendências criminais e o planejamento de planos de contenção próprios da Policia Militar de Água Branca – PI.
As estatísticas criminais são utilizadas para retratar a situação da segurança pública e permitir o planejamento de ações policiais e de investimentos no setor. Em Água Branca – PI, a compilação dos dados é feita pela 2ª CIA do 3° Batalhão de Policia Militar do Médio Parnaíba, com sede em Água Branca, coordenado pelo comandante, Major Mauricio de Lacerda Almeida Filho, responsável pela análise dos dados de interesse policial e pela realização de estudos para prevenir e reprimir a criminalidade no Médio Parnaíba.
Em uma iniciativa pioneira, a 2ª CIA do 3° Batalhão de Policia Militar de Água Branca – PI, que atende 17 municípios da Região do Médio Parnaíba, cidades como: Água Branca, Angical do Piauí, São Pedro do Piauí, São Gonçalo do Piauí, Santo Antônio dos Milagres, Jardim do Mulato, Amarante, Regeneração, Palmeirais, Olho D’ Água do Piauí, Lagoinha do Piauí, Barro Duro, Passagem Franca do Piauí, Agricolândia, Miguel Leão e Monsenhor Gil, passara a este ano a divulgar mensalmente os dados estatísticos da criminalidade, por cidade, atendida pela CIA.
Os índices serão divulgados trimestralmente, cumprindo a resolução de Segurança Pública do Estado do Piauí, que dispõe sobre o encaminhamento das informações ao Diário Oficial, bem como a divulgação no site da secretaria de segurança, no prazo de trinta dias após o encerramento do trimestre.
A coleta de dados criminais em toda região do Médio Parnaíba padroniza e organiza o fluxo de números coletados junto às polícias, a partir do registro de ocorrências criminais. Seu conteúdo ajuda a monitorar a evolução das tendências dos principais indicadores criminais do período, bem como na tomada de decisões no âmbito regional e das polícias.
Os dados devem ser interpretados sempre com prudência, pois estão sujeitos a uma série de limites de validade e confiabilidade: eles são antes um retrato do processo social de notificação de crimes do que uma reprodução fiel do universo criminal de um determinado local. Para que um crime faça parte das estatísticas oficiais, são necessárias três etapas sucessivas: o crime deve ser detectado, notificado às autoridades policiais e, por último, registrado no boletim de ocorrência.
Vale lembrar que nem sempre um aumento dos dados de criminalidade oficiais pode ser interpretado como piora da situação de segurança pública; ao contrário, nos locais onde é grande a ‘cifra negra’, o aumento nos crimes notificados é considerado um indicador positivo de credibilidade e produtividade policial.
Estatísticas mensais e trimestrais
Desde 07 de janeiro de 2016, com a posse do novo comandante da 2ª CIA do 3° Batalhão, major Lacerda, em conjunto com a Secretaria de Segurança do Estado do Piauí, com o Secretário de Segurança Pública, Fabio Abreu foram executadas várias operações bem sucedidas que consequentemente diminuíram a criminalidade na região do Médio Parnaíba.
Em três meses, Janeiro, Fevereiro e Março aconteceu na Região do Médio Parnaíba, somente 01 homicídio, nenhum roubo a banco, nenhum roubo a correios ou casa loteria, foram recuperados 22 veículos produto de roubo, foram abordados 2271 veículos suspeitos, foram abordadas 4679 pessoas suspeitas, foram apreendidas 06 armas de fogo de curto calibre e 08 armas longas de grosso calibre, totalizando 14 armas de fogo fora das ruas, foram registrados 05 acidentes com morte fatal envolvendo motocicletas, também foram realizados 59 Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), 28 atos de prisão em flagrante delito, 177 adultos encaminhados ao DP e 21 menores.