É papel de uma Câmara de Vereadores atuar como fiscal da sociedade junto ao Executivo, procurando saber se os recursos financeiros estão sendo bem empregados, se as obras que estão sendo realizadas estão dentro dos parâmetros anunciados e manter-se vigilante ao prometido nos editais, além de promulgar leis.
É também comprometimento do legislativo estar em obrigação com seus deveres – tanto de pauta como da quantidade real de sessões anuais. Assim se faz jus ao salário ganho pelos parlamentares que trabalham em seção apenas uma vez por semana.
Em Água Branca a sociedade está questionando a realização de apenas 17 sessões em 2016. Ao todo deveriam ser realizadas 40 sessões por ano. No último dia 16 de Dezembro foi anunciado pela Câmara Municipal sua última sessão de 2016, mas ainda faltam 23 sessões para fechar o ano legislativo! Com mais da metade das sessões de 2016 não realizada, no mínimo os vereadores deveriam ressarcir aos cofres públicos o dinheiro recebido como salário, já que trabalharam menos da metade de dias que deveriam trabalhar em sessão na Câmara Municipal.
A reportagem do MPiauí tentou manter contato com o vereador Francisco Emanoel de Paiva Sousa, presidente do Legislativo Aguabranquense, para que nos informasse o porque da não realização da quantidade normal de sessões, já que o ano de 2016 está findando e ainda faltam 23 sessões para fechar de fato o ano legislativo. O telefone do presidente da Câmara de Vereadores estava com mensagem de “desligado ou fora de área”, de qualquer forma a editoria do MPiauí cumprindo seu papel de imprensa responsável e comprometida com a veracidade dos fatos, se coloca a disposição do presidente para as explicações necessárias que o caso requer.