Governo do PT no Piauí cobra R$ 15 mil para jogos da Copa do Brasil acontecerem no Albertão

Se a intenção da diretoria do River-PI era conseguir fazer caixa com a bilheteria do confronto com o Fluminense, pela primeira fase da Copa do Brasil, os planos acabaram frustrados. Dos 129 mil arrecadados com a venda de ingressos (exatos R$ 129.760,00), o Tricolor do Piauí ficou com apenas R$ 17 mil (R$ 17.316,08). A equipe carioca embolsou uma quantia de R$ 25.974,11. A goleada de 5 a 0, no Estádio Albertão, em Teresina, classificou o Tricolor do Rio para a segunda fase.

A renda que caiu na conta do Galo é relacionada ao percentual da divisão da renda líquida. Em caso de eliminação, a equipe fica com apenas 40%. Os outros 60% ficam com o time classificado.

Dos 8 mil ingressos disponíveis, 4.217 foram vendidos. O público total foi de 4.657 torcedores no Albertão. A arquibancada placar, com ingressos mais baratos (R$ 30 inteira e R$ 15 meia), teve a maior fatia do público, 51% (2.376 torcedores).

E porque a renda acabou sendo baixa aos clubes? As despesas operacionais com a partida custaram R$ 55 mil. O aluguel do campo (R$ 15 mil) e os 8% de impostos à Federação de Futebol do Piauí (FFP) totalizaram gastos de R$ 86.469,81.

Foram despesas como lanches e locação do gerador, que precisou ser usado por causa da queda de energia que deixou vestiários, cabines de rádio e TV, além da área interna de acesso ao torcedor às arquibancadas às escuras.

  • Anti doping: R$ 4.920,00
  • Arbitragem: R$ 6.075,00
  • Locação do gerador: R$ 5.800,00
  • Lanche policiamento: R$ 3.400,00
  • Segurança privada: R$ 9.420,00
  • Transporte e hospedagem da arbitragem: R$ 8.258,16
  • Aluguel de campo: R$ 15 mil
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Warton Lacerda, presidente do Altos, filiado ao PT (sua esposa é prefeita de Altos-PI), desabafou nas redes sociais