Quadrilha presa em Teresina por aplicar golpes bancários sacou quase R$ 10 mil de empresário aguabranquense

Miguel, Maria Cristina e Moacir (Imagem: Divulgação/Polícia Civil
Miguel, Maria Cristina e Moacir (Imagem: Divulgação/Polícia Civil

A quadrilha presa em Teresina acusada de aplicar golpes bancários utilizando documentos falsos autuou na cidade de Água Branca, na tarde dessa quarta-feira (31). Um dos integrantes da quadrilha conseguiu sacar, no Banco do Brasil, o valor de R$ 9.800 da conta da Indústria de Polpa de Frutas Mariana, de propriedade do ex-prefeito e empresário aguabranquense João Luiz Lopes de Sousa, o Zito. A quadrilha ainda tentou sacar mais dois cheques utilizando um mototaxista da cidade.

A prisão dos criminosos foi feita pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado – GRECO, dentro de uma agência bancária, no centro da capital. Eles foram identificados como Maria Cristina da Silva Nunes, Moacir da Silva e Miguel Nunes da Silva, e de acordo com a polícia trata-se de uma associação criminosa dos estados de São Paulo e Goiás que atuava aplicando golpes bancários no Piauí, utilizando cheques e outros documentos falsos.

De acordo com informações repassadas pela polícia de Água Branca, a Força Tática chamada à agência do Banco de Brasil local para atender a uma ocorrência onde havia uma pessoa tentando descontar um cheque clonado. “Fomos chamados à agência do Banco do Brasil e lá fomos informados de que um ‘mototaxista’ havia tentado fazer saques/depósitos com a utilização de cheques clonados. O mototaxista nos informou de que um homem, que ele não conhece, pagou uma corrida para ele ir até a agência bancária e descontar dois cheques; cujos valores eram de R$ 9.800 e R$ 4.900. Voltamos com o mototaxista ao local onde ele recebeu o cheque, mas não encontramos o suposto dono”, disse um policial da Força Tática.

“O próprio criminoso já havia ido ao banco onde conseguiu, utilizando cheques clonados, sacar o valor de R$ 4.900 na boca do caixa e fazer o depósito de um cheque com o mesmo valor em uma conta no Mato Grosso. E os cheques que estavam com o mototaxista só não foram descontados por que o caixa desconfiou de que os eles eram falsificados”, continuou o policial.

Em Teresina, o delegado Tales Gomes, coordenador do GRECO, explicou que o grupo criminoso conseguia os dados dos clientes dos bancos e, com o acesso a papeis de cheques em branco, os suspeitos usavam uma máquina para imprimi-los com todos as informações das vítimas para, logo depois, conseguir sacar o dinheiro nos caixas.

Na ação policial, foi apreendido todo o material utilizado pelos integrantes da organização criminosa, como cheques, cédulas de dinheiro e um veículo de modelo Chevrolet Ônix com a placa de São Paulo. Parte do material foi encontrado em um hotel, localizado na zona norte de Teresina e foi encaminhado para a sede do GRECO.

Fonte|: Canal121