SUZANO demide mais de 130 funcionários em Monsenhor Gil

A decisão da Suzano Papel e Celulose de não investir mais no Piauí já está tendo consequências no município de Monsenhor Gil, há 56 km ao sul de Teresina. Famílias que estavam trabalhando na produção de mudas do eucalipto estão sendo demitidas.

A empresa empregava 130 pessoas, especialmente mulheres, que produziam 30 milhões de mudas por ano, com carteira assinada, salário fixo, 14º salário, participação nos lucros e plano de saúde.

Hoje cerca de três milhões de mudas nos viveiros, prontas para serem enviadas para o plantio ou descartadas, como nos informou um dos funcionários da empresa que pediu que seu nome não fosse revelado.

O Diretor de Assalariados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura – Fetag/PI, José Simão, classificou como preocupante pois estas famílias, consideradas assalariadas rurais, vivem deste trabalho e com a demissão enfrentarão muitas dificuldades na sua sobrevivência. “Estamos buscando todas as informações junto ao sindicato local para ver que medidas podemos tomar” disse Simão.

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA SUZANO

A Suzano Papel e Celulose informa que, em decorrência de mudanças no cenário macroeconômico Mundial e consequente redimensionamento de seu plano de crescimento, suspendeu suas atividades no Piaui.

A operação do viveiro de Monsenhor Gil foi suspensa hoje, dia 14 de março, quando teve início a desmobilização de parte da equipe sendo que permanecerá um grupo de pessoas dedicado à manutenção dos ativos florestais.

A Suzano reafirma seu compromisso e respeito às pessoas, garantindo todo o suporte necessário aos seus profissionais nesta fase de transição.